Rev. Luis Roberto Navarro Avellar
Não é novidade para ninguém o fato de que vivemos uma grande crise em nosso país. Vivemos uma crise moral, social, política e espiritual.
Somos considerados o país do Carnaval, das mulheres nuas, da sensualidade. Quantas pessoas estão nesse exato momento entregues a todo tipo de paixões carnais nesta festa da carne, afrontando deliberadamente ao Senhor. Somos o país do futebol, que investe mais em estádios do que em hospitais, que valoriza mais os “craques da bola” do que os professores. Somos um país religioso, que pratica a idolatria e que enche os templos em busca de prosperidade material, porém que não busca e ama a Deus.
Acabamos de assistir o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) absolver os “mensaleiros” do crime de formação de quadrilha. Precisamos lembrar alguns versículos das Escrituras:
“Ai dos que… justificam o ímpio por suborno, e ao justo negam justiça”. (Isaías 5:22a,23);
“Até quando defendereis os injustos, e tomareis partido ao lado dos ímpios? Defendei a causa do fraco e do órfão; protegei os direitos do pobre e do oprimido. Livrai o fraco e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios. Eles nada sabem, e nada entendem. Andam em trevas”. (Salmos 82:2-5a);
“Não farás injustiça no juízo; não favorecerás ao pobre, nem serás complacente com o poderoso, mas com justiça julgarás o teu próximo”. (Levítico 19:15).
Somos Igreja do Senhor Jesus exatamente neste país, em meio a todas essas crises. Então, o que fazer? Devemos chorar pelo nosso próprio pecado. Não podemos criticar a corrupção externa se não tratarmos da corrupção do nosso coração. Devemos também orar pela nossa nação, pelos governantes, pelos juízes. Devemos viver e pregar o Evangelho.
O que se faz necessário em nossa nação não são pessoas meramente religiosas, místicas, que buscam algum tipo de experiência espiritual, e sim, gente comprometida com Deus e Sua Palavra, pessoas cheias do Espírito Santo que dão bom testemunho, que buscam a santificação.
Como vimos, os desafios são grandes. Você está disposto a fazer diferença em nossa pátria? Que Deus use as nossas vidas para que essa nação um dia seja feliz, tendo a Deus como Senhor. Amém!
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Texto publicado no boletim da Igreja Presbiteriana de Jundiaí de 2/3/2014.
