Nós cristãos celebramos dominicalmente a ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo, mas no dia de hoje, celebramos de forma ainda mais especial. Celebramos a vitória de Cristo sobre a morte. Porque ele vive, podemos crer no amanhã. Porque ele vive temos uma viva esperança.
Conforme bem observou Rev. Hermisten Maia: “A ressurreição de Cristo é o coroamento do seu ministério terreno. Ela é repleta de significado para o ministério de Cristo e, consequentemente para a vida da Igreja, que é o seu corpo. Sem a ressurreição a obra de Cristo seria nula, a Igreja não existiria, não haveria salvação, estaríamos todos perdidos para sempre!”. (Creio: no Pai, no Filho e no Espírito Santo, Editora Fiel, p. 355).

Três dias depois de ser crucificado, Jesus Cristo ressurgiu dentre os mortos, em vitória, no estado de exaltação. Cristo derrotou de uma vez por todas o pecado e a morte (2Tm 1.10; Hb 2.34). A ressurreição não é um mito. A ressurreição física de Cristo está arraigada e alicerçada no ensino da Palavra de Deus como fato objetivo e histórico. Como Paulo nos diz em 1 Coríntios 15, à parte da ressurreição, a morte de Cristo perderia a importância. Jesus Cristo ainda estaria no túmulo, e a esperança cristã seria vã.

O Novo Testamento considera a ressurreição o cumprimento da profecia do Antigo Testamento (1Co 15.3-4; cp. At 2.24-28 com Sl 16.8-11). O que os santos do Antigo Testamento esperavam com expectativa havia ocorrido agora. O Senhor ressurreto foi visto por vários cristãos do primeiro século (1Co 15.5-8). O Novo Testamento registra (pelo menos) onze aparições posteriores à ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Em pelo menos duas dessas ocasiões ele comeu e bebeu com os discípulos (Lc 24.29-43; Jo 21.1-4). Na ressurreição de Cristo, o Pai vindicou o Filho (At 17.31), declarando-o “Senhor” (Fp 2.9-11).

Sobre a importância e implicações da ressurreição de Jesus Cristo para o povo de Deus, Gary Crampton escreveu: “Não se pode superestimar a importância da ressurreição de Cristo. Ela consistia na parte central da pregação dos apóstolos (1Co 15.3,4; At 2.22-36; 17.22-34). A ressurreição de Cristo assegura a justificação do povo de Deus (Rm 4.25). É parte necessária da confissão do crente (Rm 10.9). Na ressurreição, como “as primícias dos que dormem”, a ressurreição de todos os pecadores eleitos está garantida (1Co 15.20). A doutrina da ressurreição de Jesus Cristo confirma a verdade de que o estado final do cristão é o do corpo e da alma em glória com o Deus triúno (1Co 15.20-58).” (Um estudo do Credo dos apóstolos. Editora Monergismo, pp. 40-41).

A certeza da ressurreição de Cristo está alicerçada em seu coração? Você tem experimentado a alegria, esperança e conforto que a verdade da ressurreição de Cristo promove no coração do povo de Deus? O fato da ressurreição é motivo de conforto e estímulo para os fiéis que perseveram em sua fé aguardando o retorno glorioso de Jesus Cristo.

“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos as pessoas mais infelizes deste mundo. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” (1 Coríntios 15:19).

Aleluia, Cristo vive! Ele ressuscitou.

Por: Rev. Luís Roberto Navarro Avellar

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