Rev. Angus Stewart

No próximo dia 29 de julho a IPJ completará 63 anos como igreja organizada. Você já se perguntou: qual o propósito de Deus para essa igreja? Qual o propósito de Deus para a minha vida? Ao observarmos as Escrituras, observamos que Deus tem como propósito a santidade da igreja. Vejamos a seguir algumas considerações do Rev. Angus Stewart sobre esse tema.

A santidade da igreja é ensinada em Efésios 5:25-27: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”.

A santidade da igreja não se refere à sua liturgia ou cerimônias imponentes, nem à sua arquitetura impressionante. Nem a igreja é santa por causa de sua história venerável, ou sua ligação com personagens santos do passado. As pessoas são a igreja: pessoas escolhidas em Cristo “antes da fundação do mundo” (1:4), redimidas pelo sangue da cruz (5:25) e chamadas para ser “santos” (1:1). Assim, a igreja não é santa porque tem uns poucos membros santos, tais como ministros, presbíteros ou diáconos, mas por causa da santidade de todos os seus membros crentes: oficiais, crianças, trabalhadores, viúvas e idosos piedosos.

A santidade de um crente é sua separação espiritual do mundo ímpio e consagração ao Deus Triúno somente. Da mesma forma, a santidade da igreja (a comunidade dos crentes) é sua pureza real e espiritual; sua devoção a Cristo, seu cabeça e esposo (5:24), em amor. Assim, a santidade é a essência da igreja: sem santidade, nenhuma igreja. A santidade da igreja é atacada. Ela está sob pressão para se conformar ao mundo em seu pensamento e estilo de vida (Rm. 12:1-2).

O ecumenismo anti-bíblico é proibido para a igreja verdadeira: “Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que odeiam ao SENHOR?” (2 Crônicas 19:2). A falsa doutrina é a inimiga da santidade da igreja, pois a pregação de “outro evangelho”, de “outro Jesus”, por “outro espírito”, corrompe a igreja (2 Coríntios 11:3-4). Deus ordenou que a santidade da igreja fosse preservada (em parte) através da disciplina daqueles cuja doutrina é contrária aos credos da igreja, ou cujo estilo de vida é perverso. Onde o caminho de Deus, mediante a disciplina eclesiástica, é rejeitado, a igreja inteira se corromperá, pois “um pouco de fermento faz levedar toda a massa” (1Co. 5:6).
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Texto publicado no boletim da Igreja Presbiteriana de Jundiaí de 6/7/2014.
Fonte: www.monergismo.net.br
Autor: Rev. Angus Stewart
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

IP Jundiai

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