Não há dúvida de que o verbo confiar está presente em nosso dia a dia e que a maioria das pessoas aprendem, pelo senso comum, o sentido tanto de confiar quanto de seu substantivo, confiança. Mas, até que ponto nos apropriamos do real significado de algo tão profundo? E ainda, qual o impacto de tamanho entendimento?

Ao realizarmos uma breve pesquisa sobre o significado de confiar nos deparamos com as seguintes definições no dicionário: a) deixar (alguém ou algo) sob cuidado ou guarda de outrem; entregar; b) atribuir (a alguém ou a algo) o encargo de realizar uma ou mais tarefas; encarregar; incumbir; c) acreditar na honestidade, na bondade, na sinceridade e na fiabilidade de alguém; crer; d) revelar algo (informação sigilosa, segredo) a alguém; segredar.

A origem etimológica do verbo confiar remete ao latim con fides que quer dizer, com fé. Sendo assim, a confiança é uma demonstração de fé. Quando a Bíblia nos convoca a confiar em Deus, somos instigados a compreender a dimensão desse ato de fé. Isso porque confiar implica em: a) nos deixar sob o cuidado de Deus; b) atribuir a Deus o encargo de realizar tarefas que estão além da nossa esfera de atuação; c) acreditar (crer) na honestidade, na bondade, na sinceridade e na fiabilidade de Deus; d) revelar aos outros, que Deus é Senhor em nossas vidas.

Em geral, somos desafiados a confiar em Deus em situações difíceis, complicadas e desconfortáveis.

Quando as circunstâncias são humanamente incontroláveis nos conscientizamos de que precisamos desesperadamente de Alguém em quem confiar. E, por isso, Deus em sua infinita misericórdia nos deixou muito encorajamento em sua Palavra para que coloquemos nossa confiança N’Ele.

Frequentemente, a nossa confiança em Deus é testada e somos aprovados se, ao invés de confiar em forças humanas, confiamos em Deus, mesmo quando isso significa não entender, pela nossa lógica, qual o propósito imediato para nossas vidas. Por outro lado, somos desaprovados se, ao invés de confiarmos em Deus, nos guiamos pelo que vemos, pois isso retrata a nossa desconfiança em Deus. Ao desconfiarmos de Deus cometemos pecado de incredulidade. Isso porque, presumimos ou imaginamos que Deus não age para nosso bem.

Duvidamos ou suspeitamos que Deus é bom e em terceiro lugar, duvidamos ou receamos que Deus não tem o controle da situação. Por fim, nos melindramos pela circunstância de sofrimento e perdemos o ânimo, a esperança por desacreditarmos na soberania, bondade e cuidado de Deus. Essa atitude revela aos outros que Deus não é digno de confiança. A partir do momento em que nossa confiança em Deus cresce, as provações também aumentam, porém Ele nos fornece provas inesgotáveis, em sua Palavra, para que descansemos N’Ele.    (Extraído e adaptado)

 

 

CategoryArtigos, Pastoral
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