Neste mês, a IPJ se prepara para a Conferência Missionária 2018. E neste ano, um dos preletores será o Rev. Dr. José Carlos Piacente Júnior. Rev. Piacente iniciou o ministério aos 27 anos, é capelão na Universidade Presbiteriana Mackenzie,  professor convidado do curso de especialização online e do curso de mestrado, ambos do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (Mackenzie).

Professor convidado do Seminário Presbiteriano do Nordeste (Teresina), e do Seminário Presbiteriano de Belo Horizonte. Foi professor do Instituto Bíblico Eduardo Lane (IBEL) e pastor na Igreja Presbiteriana do Bairro Constantino, em Patrocínio/MG. O ministério de comunicação da IPJ entrou em contato com o Rev. Piacente e atenciosamente nos atendeu. Confira a entrevista.

IPJ – Rev. José Carlos Piacente Júnior como surgiu o chamado para o ministério pastoral?

Piacente – Iniciei o ministério aos 27 anos, depois de compreender que minha vocação era servir a Cristo e sua igreja. Enfim, reconheci que não havia nada mais importante para fazer nesta vida do que estar na Igreja e pregar a Palavra de Deus. Entendi, ainda, que não sabia fazer outra coisa senão pregar e ensinar a verdade de Deus para outras pessoas.

IPJ – Quantos lugares já trabalhou?

Piacente – Trabalhei em 4 lugares: Igreja Presbiteriana de Jaboticabal/SP e Congregação de Monte Alto/SP (de seminarista a pastor, 7 anos); Igreja Presbiteriana Central de Barretos/SP (1 ano); Igreja Presbiteriana do Bairro Constantino/MG, concomitante com a função de professor do IBEL e auxiliar do Gabinete da Presidência do SC (5 anos); atualmente, sirvo a Deus junto à Capelania da Universidade Presbiteriana Mackenzie (3 anos e 5 meses).

IPJ – Qual é a sensação de ser pastor?

Piacente – A sensação de ser pastor é a melhor possível. A mais gratificante, a despeito das dificuldades. Não há nada que me agrada mais. Não há outro “título” (ainda que seja um ofício) mais relevante para mim. Minha alegria é afirmar que sou pastor e ser chamado de pastor.

IPJ – Quando surgiu a ideia de ser docente?

Piacente – Na verdade, eu não havia cogitado ser docente quando fui ao seminário. Pensei apenas em servir como professor na Escola Dominical. Todavia, ao cumprir meu ministério pastoral, a própria igreja reconheceu minha vocação acadêmica. Em seguida, contei com o apoio irrestrito do pastor titular da Igreja, e diretor do IBEL, Rev. Roberto Brasileiro, que investiu em meu mestrado e doutorado, bem como me ajudou na graduação em Licenciatura Plena (Filosofia), permitindo que me tornasse oficialmente qualificado para seguir a carreira docente.

IPJ – Como administrar outros cargos além do pastorado?

Piacente – É preciso ter compreensão clara de onde Deus quer nos usar mais no momento. No meu caso, a prioridade é ser pastor no Mackenzie com ênfase na área acadêmica, os demais cargos não excluo, mas ofereço dedicação parcial.

IPJ – O que é ser capelão e qual a importância?

Piacente – Dentro de meu ofício, que é ser capelão universitário, é um trabalho de evangelista (missionário intelectual), porém, como forte ênfase no aspecto de fazer educação a partir da cosmovisão cristã. Assim, a importância da capelania na Universidade é dupla:

  1. Fortalecer os jovens cristãos que são duramente confrontados com uma intelectualidade (cosmovisão) de orientação anticristã e, portanto, hostil ao evangelho;
  2. Propagar a cosmovisão cristã com graça, bondade e inteligência para os que não conhecem a verdade de Cristo revelada nas Escrituras (mostrar que o cristianismo é essencial na Academia e nas ciências).

IPJ – Qual é a importância da Universidade Mackenzie para sua vida?

Piacente – A importância do Mackenzie é, sobretudo, poder utilizar minha vocação pastoral na área acadêmica, a fim de revelar a verdade do evangelho a muitas pessoas, especialmente, jovens em formação intelectual e pessoal (caráter). Além disto, no Mackenzie, eu tenho testemunhado o cuidado oferecido para os nossos irmãos em Cristo (pastores, famílias e demais irmãos) por meio das Bolsas de Estudos e outras ações filantrópicas.

IPJ – Em junho participa da Conferência Missionária da IPJ. O que pode nos adiantar sobre o tema?

Piacente – Pretendo expor um texto bíblico que seja conforme o tema “Cuidando daqueles que proclamam o Evangelho”. Ainda estou em oração para escolher o texto bíblico com convicção de que é a vontade de Deus pregá-lo.

IPJ – Que palavra o Sr. deixa para quem tem interesse na Capelania?

Piacente – A capelania tem muitos campos de atuação (hospitalar, prisional, militar, educacional, empresarial etc) e não é possível ser capelão em qualquer uma delas sem ter três capacitações específicas:

  1. Profundo conhecimento das Escrituras e experiência pessoal com Cristo Jesus;
  2. Conhecimento teológico sobre a área de atuação do capelão; ou seja, como a Bíblia (a cosmovisão bíblica) vê e interpreta tal área de atuação (por exemplo, como a Bíblia vê a educação);
  3. Ter conhecimentos teórico e acadêmico oficialmente reconhecido no âmbito que vai atuar (por exemplo, o capelão educacional precisa ter formação acadêmica na área pedagógica ou licenciatura plena).

IPJ – Rev. Piacente, caso queira complementar algo nesta entrevista fique à vontade.

Piacente – Agradeço o convite e reconheço, com grande alegria, que o tema escolhido é um dos mais importantes para o avanço da obra missionária. IP Jundiai

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