Certamente você ouviu muitas vezes sobre a graça de Deus. Mas qual o significado de graça, e viver pela graça?

Jerry Bridges, em seu livro Graça Transformadora, traz a seguinte definição: “Graça é o favor livre e imerecido de Deus demonstrado a pecadores culpados que somente merecem condenação. É o amor de Deus demonstrado aos indignos desse amor. É Deus descendo e alcançando pessoas em estado de rebelião contra ele”.

O Rev. Hernandes Dias Lopes, escrevendo sobre esse tema, demonstra que possuí o mesmo entendimento de Bridges: “A graça de Deus é um favor concedido a pecadores indignos. Deus não nos amou, escolheu, chamou e justificou por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. A causa da salvação não está no homem, mas em Deus; não está no mérito do homem, mas na graça de Deus, não está naquilo que fazemos para Deus, mas no que Deus fez por nós.

Deus não nos amou porque éramos receptivos ao seu amor, mas amou-nos quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Deus nos escolheu não por causa da nossa fé, mas para a fé; Deus nos escolheu não porque éramos santos, mas para sermos santos; não porque praticávamos boas obras, mas para as boas obras; não porque éramos obedientes, mas para a obediência”.

Viver pela graça significa entender que a bênção de Deus sobre a nossa vida não é condicionada pela nossa obediência ou pela desobediência, mas pela perfeita obediência de Cristo. Significa que, em resposta de gratidão à graça de Deus, procuramos entender a sua vontade e obedecer a ele, não para sermos abençoados, mas porque fomos abençoados.

Conforme escreveu o Rev. Hernandes, “a graça de Deus não é o resultado das obras, mas as obras são o resultado da graça. A graça desemboca nas obras e as obras proclamam e atestam a graça. As obras são o fruto e a graça a raiz. As obras são a consequência e a graça a causa. As obras nascem da graça e a graça é refletida através das obras”.

Como diz Jerry Bridges, em Graça Transformadora, “Agimos como se a graça de Deus apenas preenchesse aquilo que falta em nossas boas obras. Cremos que as bênçãos divinas são obtidas ao menos em parte por nossa obediência e nossas disciplinas espirituais. Sabemos que somos salvos pela graça, mas achamos que precisamos viver pelo ‘suor do nosso espírito’”.

Como Samuel Storms afirma: “A graça deixa de ser graça se Deus for compelido a outorgá-la em presença do mérito humano […]. A graça deixa de ser graça se Deus for compelido a retirá-la em presença do demérito humano […]. [Graça] é tratar alguém sem a mínima menção de merecimento, qualquer que seja, mas exclusivamente de acordo com a infinita bondade e com o soberano propósito de Deus”. IP Jundiai

CategoryArtigos, Pastoral
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